Perguntas e Respostas
Tira aqui as tuas dúvidas
Alunos, encarregados de educação e comunidade em geral
A EPA-Carvalhais fica localizada na freguesia de Carvalhais, zona urbana e concelho de Mirandela, distrito de Bragança, junto à A4, servida por transportes públicos diários.
Localização georreferenciada: 41°30’37.49’’ N; 7°09’36.22’’ W
Utilizando a ficha de inscrição online disponível no site da escola, www.epacarvalhais.com, por telefone (278201010 / 939042002) ou dirigindo-se à secretaria da escola.
Apenas o preenchimento da ficha de pré-inscrição. Após a seleção serão solicitadas informações complementares.
Após a conclusão de um CEF, com total aproveitamento, obténs uma certificação escolar equivalente ao 2.º ciclo, 3.º ciclo ou ensino secundário, ou ainda um certificado de competências escolares, e uma certificação profissional, conferindo-te o nível 1, 2 ou 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), em função do percurso efetuado.
Não. O ensino é gratuito. Estes cursos são financiados pelo POCH.
Sim. Os cursos são financiados pelo POCH, nomeadamente alimentação, alojamento ou transporte, visitas de estudo, estágios, livros e material escolar.
Sim. Alojando-se fora da escola, o aluno é subsidiado. Na escola há alojamento, com pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar, gratuitos.
Sim. A escola oferece um seguro de acidentes pessoais, válido em contexto escolar e de estágio, assim como de percurso da sua residência habitual para e de a escola.
Para além do habitual em qualquer escola pública, como auditório, biblioteca e sala de TIC, a EPA possui ainda núcleos de alojamento para alunas e alunos, separadamente, uma exploração agropecuária com 57 ha, com vinha, olival, pomares, pastagens, estufas, hortícolas, centro hípico, capril, ovil e oficinas tecnológicas, como lagar de azeite, adega e lagar de vinho, queijaria, minimercado, oficina de mecânica/mecatrónica, eletricidade/energias renováveis, mecanização agrícola e parque de máquinas com 10 tratores e variados equipamentos.
Estágios e visitas gratuitas nacionais e internacionais, Desporto Escolar, Concursos de Empreendedorismo, Parlamento dos Jovens, Semana do Desenvolvimento Rural e do Empreendedorismo, entre outros.
A escola faculta uma parcela de terreno para a instalação de uma horta familiar e um Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional, onde poderão ver reconhecidas e certificadas as suas competências, e ainda conferências e palestras, reuniões técnicas do seu interesse.
Cursos Profissionais
Os Cursos Profissionais são um dos percursos do nível secundário de educação, de dupla certificação, escolar e profissional, caracterizados por uma forte ligação ao mundo profissional, com aprendizagens que valorizam o desenvolvimento de competências para um dado perfil profissional, permitindo o prosseguimento de estudos. Mais informações aqui.
Estes cursos assentam numa formação integral dos jovens, valorizadora de competências para a vida e para o mundo do trabalho, no século XXI, compreendendo componentes de formação sociocultural, científica, tecnológica e prática, em parceria com empresas e outras entidades do tecido económico local e regional, nacional e europeu.
Cursos de formação profissional, de 3 anos letivos, para o nível IV (conferem equivalência escolar ao 12º ano), e de dois anos letivos para o nível II (conferem equivalência ao 9º ano).
- Nível II: Jovens que tenham concluído pelo menos o 6º ano de escolaridade e procurem uma via profissionalizante, com certificação escolar e profissional.
- Nível IV: Jovens que tenham concluído pelo menos o 9º ano de escolaridade ou equivalente e procurem uma via profissionalizante, com certificação escolar e profissional.
Nivel II de qualificação – 3.º ciclo do ensino básico, com certificação escolar e profissional.
Nível IV de qualificação - Ensino secundário obtido por percursos de dupla certificação (cursos profissionais, cursos de aprendizagem, cursos de educação e formação ou cursos artísticos-especializados no domínio das artes visuais ou audiovisuais) ou ensino secundário vocacionado para o prosseguimento de estudos de nível superior acrescido de estágio profissional de um mínimo de 6 meses. Mais informações em http://www.forum.pt/parceiros/espaco-anqep/7712
Sim, pode. Os Cursos Profissionais destinam-se a jovens com o 9.º ano de escolaridade ou formação equivalente, mesmo não tendo realizado os exames nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática do 9.º ano.
Sim, desde que não tenha 20 anos de idade, (de acordo com a legislação atual).
Sim. Existe a possibilidade de equivalências nas disciplinas das componentes científicas e sociocultural.
A título excecional sim. Nesse caso, a escola desencadeia mecanismos de apoio que permitam ao aluno a recuperação de aprendizagens, de acordo com as suas necessidades e ritmos de aprendizagem.
Sim, mediante a realização de uma prova de avaliação modular extraordinária.
A formação em contexto de trabalho (FCT) visa a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional a adquirir, que se realiza numa empresa/instituição de acolhimento, orientada por um professor da escola, que complementa as aprendizagens que o aluno foi desenvolvendo na escola, tendo assim o primeiro contacto com o mundo real do trabalho.
A Prova de Aptidão Profissional (PAP) é um projeto, apresentada no final do curso, perante um júri tripartido, em que o aluno demonstra os saberes e as competências desenvolvidas, ao longo da formação.
Os alunos não podem ter mais de 10% de faltas injustificadas aos módulos das diferentes disciplinas, e 5% na Formação em Contexto de Trabalho. As faltas justificadas podem ser recuperadas.
Quando obtém aprovação em todos os módulos de todas as disciplinas, incluindo na FCT e na PAP. O diploma confere certificado escolar equivalente ao 12º ano e certificado de qualificação profissional de nível IV, do Quadro Europeu de Qualificações (QEQ).
Uma dupla certificação - certificação escolar de 12º ano de escolaridade e uma certificação profissional, de nível IV (União Europeia), que permite a livre circulação do trabalhador no espaço europeu.
Para além de oferecer uma dupla certificação :
- Certificação escolar, o 12.º ano;
- Certificação profissional (apto para exercer mais rapidamente uma profissão de caráter técnico, num contexto de falta de profissionais especializados), oferece ainda oficinas tecnológicas modernamente equipadas e projetos nacionais e internacionais reconhecidos a nível europeu.
Sim, se na escola ainda estiver em funcionamento o curso profissional. Neste caso faz-se a integração do aluno acionando-se os meios de prosseguimento de estudos.
O modelo de formação e certificação adquirido nos cursos profissionais da EPA facilita a inserção na vida ativa, com reconhecimento tanto a nível nacional como internacional.
Sim. A EPA dispõe de um Gabinete de Inserção Profissional (GIP), gip.epa@gmail.com, que acompanha a inserção dos diplomados no mercado de trabalho, nos primeiros anos da vida ativa, fornecendo informação às empresas sobre o perfil dos diplomados. Além disso, a Associação dos Amigos da Escola, nos seus encontros anuais, possibilita também trocas de experiências profissionais e contactos com potenciais empregadores.
Sim, através de pedido de equivalências em vigor em cada país ou através do sistema europeu de créditos – ECVET. Mais informações aqui
É um sistema europeu que permite ao cidadão prosseguir no seu percurso de aprendizagem, num quadro de mobilidade a partir dos resultados da aprendizagem.
Sim. A EPA reconhece, para os seus cursos profissionais, as empresas e outras entidades do mercado de trabalho como um espaço de formação onde se desenvolvem em contexto real de trabalho aprendizagens significativas.
A formação na EPA é consideração dual pela alternância entre formação em escola e na empresa.
Entidades Empregadoras
A garantia de possuir competências técnicas e transversais adequadas ao exigente e competitivo mundo do trabalho atual.
Para além do trabalho com as autarquias locais, a EPA tem uma vasta rede de parceiros com trabalho profícuo em diferentes níveis, tais como a DRAPN, CAP, UTAD, IPB, Instituto Piaget, ANCRAS, CAPRISERRA, LEICRAS, ANCOTEQ, ACRIGA, AOTAD, APPITAD, CVRTM, Adegas Cooperativas, REFCAST, Companhia das Lezírias (Coudelaria de Alter do Chão) Centro de Saúde, GNR, Associação Industrial e Comercial de Mirandela, Santa Casa da Misericórdia, CPCJ, Serviço Regional de Segurança Social, APEPA, diversas empresas privadas e outros.
Uma formação realizada num contexto muito próximo do mundo real do trabalho, orientado por um projeto educativo direcionado para o empreendedorismo, sustentabilidade social e ambiental.
A EPA é uma entidade formadora competente reconhecida para ministrar os cursos que oferece. Nas áreas da agricultura e das florestas as profissões regulamentadas são: aplicador de produtos fitofarmacêuticos, aplicador especializado de produtos fitofarmacêuticos, enólogo, formador de operador de máquinas agrícolas, formador em micologia, inspector de campos de multiplicação de plantas, inspector de equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos, técnico de amostragem de sementes, técnico de micologia, técnico em modo de produção biológico, técnico em produção integrada e técnico em protecção integrada. Ver Portaria n.º 90, 30 de Março de 2012.
Responsabilidade, envolvimento, capacidade de trabalho em equipa, domínio das novas tecnologias, autonomia, disponibilidade para a aprendizagem ao longo da vida, inovação, capacidade de adaptação a novas situações, resiliência e capacidade crítica.
Deve manifestar essa intenção junto da escola (geral@epacarvalhais.com) ou diretamente no GIP (gip.epa@gmail.com).
Não. São apenas estabelecidos, em parceria com a empresa, o plano/roteiro de formação e o protocolo. O aluno tem um seguro.
Sim. Desde que sejam relevantes em termos de qualificantes e vão ao encontro do projeto educativo da escola.
Sim, desde que cumpra o plano de estágio acordado. Perspectivamos estágios na: Eslovénia, Turquia, Escócia, Itália, Espanha e França.
De acordo com o regulamento da FCT, o Monitor da empresa de acolhimento faz uma avaliação qualitativa em articulação com o professor orientador da escola. O conselho de turma ratifica a classificação proposta pelo professor orientador.
Através do Gabinete de Inserção Profissional (GIP) da EPA ou qualquer outro contacto disponível.
Professores e Formadores
A EM é um modelo de organização curricular de ensino profissional em que os saberes, que constituem um curso de formação, são apresentados através de um conjunto de módulos de aprendizagem, flexíveis e com implicações ao nível da cultura organizacional das práticas pedagógicas assentes em princípios psicopedagógicos estruturantes. Estas unidades de aprendizagem autónomas e significativas permitem a aquisição, de forma diferenciada, de um conjunto de conhecimentos, capacidades e atitudes. Mais informações aqui
Os módulos são componentes significativas do currículo, completos em si mesmos e simultaneamente interligados, fazendo parte de um todo cuja estrutura interna permite sequências alternativas, percursos flexíveis, que permitem ritmos de progressão mais diferenciados e personalizados.
A flexibilidade, a coerência interna, a progressão diferenciada dos alunos no plano de estudos, avaliação modular com significado essencialmente formativo.
Privilegiam-se situações personalizadas de aprendizagem, sem esquecer as potencialidades das aprendizagens colaborativas. O aluno não é uma abstração, mas uma Pessoa, cujas circunstâncias ou condições sociais, económicas e culturais influenciam a sua visão do mundo. As suas aprendizagens devem, por isso, ser tidas em conta no processo de ensino.
A concretização do currículo faz-se a partir da proposta curricular base, a partir da qual a escola constrói o projeto curricular integrado no respetivo projeto educativo e que cada professor ou equipa de professores desenvolve ao realizar a planificação das atividades para o(s) grupo(s) de aluno(s), de acordo com as especificidades de cada grupo.
Da planificação curricular de nível local poderão resultar macromódulos, módulos pluridisciplinares, fusão de módulos de uma mesma disciplina, a inclusão de módulos intercalares, a reorganização da sequencialidade interna dos módulos e a manutenção de módulos uni-disciplinares.
Dado que os alunos têm necessidades, características e interesses muito diversos, os professores deverão optar por uma gestão diferenciada do currículo e adotar, tanto quanto possível, uma metodologia de aprendizagem baseada em projetos integradores, para favorecer a motivação e dar sentido às aprendizagens.
É uma forma de gerir o currículo em que os alunos são desafiados a resolver problemas ou a fazer simulações da vida real. Possibilita uma aprendizagem que mobiliza conhecimentos de diversas áreas de modo integrado, implica uma aprendizagem direta e ativa do aluno e é ideal para dar sentido às aprendizagens, uma vez que estas acontecem em contexto de mundo real e em que os alunos se sentem mais motivados.
Numa gestão curricular que atende às necessidades, características e interesses dos alunos e que, portanto, está focada nas suas aprendizagens, com base numa avaliação diagnóstica, privilegia-se a avaliação formativa, que, enquanto avaliação para a aprendizagem, permite fazer com que os alunos adquiram competências ao nível dos conhecimentos, aptidões e atitudes, que serão objeto de uma avaliação sumativa final em cada módulo, que não pode ser inferior a 10 valores.
A progressão no plano de estudos realiza-se mediante a consecução de aprendizagens significativas definidas para cada módulo, macromódulo (conjunto de módulos) ou projetos integradores de módulos unidisciplinares ou pluridisciplinares, previamente definidos. A diversidade das progressões é determinada pelos ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos. Por isso, num determinado grupo de alunos o professor não pode agir como se todos estivessem no mesmo módulo, não deve expor para todos, não deve centrar o ensino no módulo ideal do programa: deve trabalhar em cada grupo, ouvir, esclarecer dúvidas, fazer breves exposições que se coadunem com os problemas do módulo em que cada grupo se encontra, fornecer materiais para um trabalho com o máximo de eficácia e autonomia.
Os momentos de avaliação qualitativas, previstos na lei, devem ser considerados avaliação formativa, isto é dar ao professor indicações para que este possa definir propostas de planos de recuperação que incluam estratégias diferenciadas e diversificadas para apoiar e promover aqueles alunos que não estão a acompanhar o(s) ritmo(s) dos demais.
Para gerir o currículo do ensino profissional de forma flexível, integrada e contextualizada - projetos integradores - os professores deverão: clarificar que conhecimentos, capacidades/competências, atitudes e comportamentos intelectuais e manuais os alunos devem adquirir no final dum curso, duma disciplina, dum módulo: decidir qual(ais) o(s) contributo(s) de cada uma e de todas as disciplinas do plano curricular para atingir essas capacidades/competências que se pretende que cada aluno venha a adquirir no final do seu percurso; recolher evidências para avaliar o ponto de partida de cada aluno, para o ensinar em conformidade com isso, adaptando as atividades e a metodologia à realidade heterogénea da classe-turma, do grupo-turma, do grupo-alunos, do aluno.
Para conseguir, com êxito, trabalhar por projetos, adotando estratégias de ensino diferenciadas e pondo em prática uma perspetiva construtivista da aprendizagem, o trabalho dos professores é muitíssimo facilitado e aumenta a qualidade da aprendizagem quando trabalham de forma colaborativa, concebendo projetos, partilhando boas práticas, recursos e materiais didáticos, bibliografia, fazendo supervisão pedagógica em vez de administrativa.
Para gerir o currículo e implementar com sucesso uma pedagogia diferenciada assente num desenvolvimento de projetos integradores, o professor deve ser:
- Claro e objetivo na abordagem das temáticas, metodologias, recursos e critérios de avaliação;
- Mediador e decisor nas relações intra e inter pares;
- Reflexivo e colaborador, trabalhando em equipa em contexto escolar;
- Motivador e promotor de aprendizagens significativas;
- Resiliente e autoconfiante, na relação Eu-outro;
- Empreendedor e aberto à mudança na perspetiva da melhoria contínua e do conhecimento sempre inacabado;
- Construtor do conhecimento e disponível, apelando a aprendizagens participativas e proativas, estruturando-as e contextualizando-as.